Antes que acabe de vez

Categoria: escrito por Eduardo Bordinhon
Hoje é aniversário da Lais.

O que eu tenho a dizer pra ela? "Muitas felicidades, muitos anos de vida." Mais nada. Conheço pouco da Lais, suas vontades, sonhos, desejos. Sei que quer ser arquiteta, mas não sei se seu nome leva acento. Há cinco anos eu teria dito "Eu a amo, quero que ela seja muito feliz ao meu lado, etc, etc, etc." Hoje eu não a amo. Outro o faz e ele sabe seus sonhos, desejos, vontades. Sabe o que ela precisa pra ser feliz. É não saber isso que limita os meus parabéns que sim, são sinceros, mas limitados. Lais, eu não posso desejar nada muito específico a você.
Desejo então a mim. Esse texto é meu presente de aniversário. Ela comemora, eu recebo e espero que ambos saiam ganhando um pouco de felicidade em suas vidas. Nada muito certo, felicidade genérica. A felicidade de alegriamol.
Deixando a felicidade de lado, pergunto? Quem somos eu e Lais hoje? Antes se amavam e hoje nutrem um carinho enorme. Vêem-se pouco, não tem como saber quem é o outro.






Distanciaram-se







E se falam, às vezes, conversas vagas, e, raras vezes, conversas profundas.
O que leva pessoas tão próximas, tão íntimas a se distanciarem? Distância, tempo, falta de convivência... Nós mesmos.
Somos os culpados de nossas distâncias que hoje parecem inalcançáveis.
Não há interurbano para nossas almas.

Hoje foi aniversário da Laís
Quem será o de amanhã?
 

1 comment so far.

  1. hanson 1 de março de 2010 às 20:09
    meu nome tem acento.
    acho que o resto que você não sabe é mais superficial...
    de resto, você me conhece sim, pensando bem.

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