Seu Antônio
Hoje de manhã descobri que tinha diabetes. Há quatro anos e que já tratava da doença há três. Tomava dois remédios diretinho: um para glicemia outro para o colesterol. Caminhava todo dia, não fumava nem bebia. Há um ano tive um ataque cardíaco, fui ao Pronto Socorro e me deram uma injeção. Passou. No mesmo período começou a dar formigamento nas pernas e quando fazia frio não sentia as pontas dos dedos. A visão as vezes ficava turva. Fui então ao HC porque tinha visto no jornal que diabéticos podem ter probelmas renais. E eu tinha.
Esse era o histórico médico do seu Antônio, personagem o qual vivi hoje de manhã. A faculdade de medicina da Unicamp agora faz provas com seus alunos num modelo "atenda o paciente" e chamaram alguns atores para fazer o papel dos doentes. Além dos diabéticos, algumas meninas tinham câncer no estômago, outras eram mães de sete filhos, um deles com anemia, e outras tinham secura vaginal resultante da menopausa. Até enfermeira tinha. Como todo bom arroz de evento (seja ele encontro, "festa", ou trabalho), fui lá. E foi uma ótima experiência. Conheci pessoas de uma área muito interessante, conheci médicos bem legais ("Nos EUA existem associações de atores que se especializam nisso, e alguns chegam a se especializar em uma doença só", me contou o Marco, professor da medicina.) e fui atendido por diversos futuros doutores. Senti que o que eu estava fazendo era importente quando o Marco me disse que "nós estávamos avaliando os jovens". Eu avaliando alguém? E não é que estava; no meio das consultas já sabia o q e ele estava fazendo de errado ou não.
Finita a experiência espero que tenha contribuído para que os seus Antônios por aí tenham um bom tratamento no futuro. Se isso vai acontecer de fato não sei. Espero. E que venham outras vivências assim. Da próxima vez quero coisas mais graves. Talvez um câncer.
Esse era o histórico médico do seu Antônio, personagem o qual vivi hoje de manhã. A faculdade de medicina da Unicamp agora faz provas com seus alunos num modelo "atenda o paciente" e chamaram alguns atores para fazer o papel dos doentes. Além dos diabéticos, algumas meninas tinham câncer no estômago, outras eram mães de sete filhos, um deles com anemia, e outras tinham secura vaginal resultante da menopausa. Até enfermeira tinha. Como todo bom arroz de evento (seja ele encontro, "festa", ou trabalho), fui lá. E foi uma ótima experiência. Conheci pessoas de uma área muito interessante, conheci médicos bem legais ("Nos EUA existem associações de atores que se especializam nisso, e alguns chegam a se especializar em uma doença só", me contou o Marco, professor da medicina.) e fui atendido por diversos futuros doutores. Senti que o que eu estava fazendo era importente quando o Marco me disse que "nós estávamos avaliando os jovens". Eu avaliando alguém? E não é que estava; no meio das consultas já sabia o q e ele estava fazendo de errado ou não.
Finita a experiência espero que tenha contribuído para que os seus Antônios por aí tenham um bom tratamento no futuro. Se isso vai acontecer de fato não sei. Espero. E que venham outras vivências assim. Da próxima vez quero coisas mais graves. Talvez um câncer.
Agora... odeio isso de não saber quem escreve!
Tudo bem, pode me agradecer! (já que fui eu quem passou isso pra vocês...hehehe)
Queria muuuito ter ido..Droga depender de ônibus! ¬¬